Axé
Afoxé
São grupos folclóricos do carnaval da Bahia.
O nome também é extensivo à festa semi-religiosa em que esses grupos saem às ruas, no cumprimento de obrigações de certos Candomblés.
Nessas ocasiões os grupos de se utilizam de cantos e danças derivados de pontos tradicionais do Candomblé, fato que vem tornando a prática objeto de discussões e objeções.
Se por um lado é uma manifestação definitivamente incorporada ao Carnaval baiano, por outro é considerado como aberração e desrespeito às cerimônias religiosas dos Candomblés.
A crítica mais acentuada diz respeito à forma leiga e popularesca com que os pontos tradicionais do Candomblé, alguns até considerados secretos pelos tradicionalistas, são apresentados pelos grupos, além da utilização, de forma estilizada, dos rituais litúrgicos daquele culto.


Desenvolvimento
Veja também:
Tanto o Espiritismo Kardecista, como as Religiões Afro-Brasileiras, admite conceito de que todo o ser humano possue um potencial mediúnico natural, um dom com que todos nascem e que se manifesta, em cada qual, em graus e com características e capacidades diferentes.
Quando não devidamente educada, essa mediunidade, inata e latente, pode conduzir seu portador a desequilíbrios vibratórios, porquanto entra em contato, independentemente da vontade da pessoa, e portanto, sem o adequado controle, com forças que ela desconhece e com as quais não saber lidar.
O aprimoramento desse dom natural, o disciplinamento desses contatos, e sua subordinação à vontade de seu portador, são obtidos através de uma técnica denominada “desenvolvimento”, termo reduzido da expressão “desenvolvimento mediúnico”.
As Casas de Culto se ocupam da realização esse treinamento, de acordo com as características próprias de cada culto e as inerentes a cada Casa.
A conscientização da existência desse dom natural, o exercício do desenvolvimento e o aprendizado das técnicas para seu controle, são fundamentais para a manutenção ou a recuperação do equilíbrio do médium.
Através desse treinamento específico, o médium aprende a “fechar” o caminho do contato entre ele e as entidades astrais, para que somente seja utilizado quando necessário e quando desejado.
Uma vez que cada entidade astral possue vibrações que lhe são características e distintas das demais, o médium, com o tempo, aprende a conhecer a variação das vibrações, podendo identificar antecipadamente a entidade que a emite. Desse modo, reconhece as que que lhe são familiares, e adquire o poder de não permitir o contato (incorporação) com entidades desconhecidas ou indesejáveis.
Adquire ainda a capacidade de, quando necessário, promover esse contato por sua iniciativa, fazendo com que suas vibrações mediúnicas se manifestem na frequência compatível com a entidade que deseja contatar. Usualmente, é atendido, e a incorporação se processa.
O médium também aprende a evitar situações violentas de inconsciência, a não cair no chão, etc., dominando, portanto, sua mediunidade.
No todo, tem seu potencial energético treinado e conduzido de modo a mante-lo equilibrado vibratóriamente de forma a transformar seu dom natural em instrumento útil à comunidade que frequenta.
