Axé
Afoxé
São grupos folclóricos do carnaval da Bahia.
O nome também é extensivo à festa semi-religiosa em que esses grupos saem às ruas, no cumprimento de obrigações de certos Candomblés.
Nessas ocasiões os grupos de se utilizam de cantos e danças derivados de pontos tradicionais do Candomblé, fato que vem tornando a prática objeto de discussões e objeções.
Se por um lado é uma manifestação definitivamente incorporada ao Carnaval baiano, por outro é considerado como aberração e desrespeito às cerimônias religiosas dos Candomblés.
A crítica mais acentuada diz respeito à forma leiga e popularesca com que os pontos tradicionais do Candomblé, alguns até considerados secretos pelos tradicionalistas, são apresentados pelos grupos, além da utilização, de forma estilizada, dos rituais litúrgicos daquele culto.


Veja também:
Elementais
São seres do mundo astral que não correspondem a espíritos de seres humanos mortos ou animais, como muitas vezes é erroneamente entendido.
São basicamente formas de energia que emanam diretamente dos elementos naturais: fogo, água, ar, terra e de suas combinações, como os vegetais e as pedras.
São espíritos de atuação dentro do campo vibratório dos Orixás de comando, e trabalham mais perto de nossa realidade, relacionando-se de forma estreita com os elementos: são os ELEMENTAIS.
São os grandes artífices e alquimistas que nos oferecem as pedras, as folhas, as flores, a água, as forças da natureza.
Eles estão, muito perto de nós, atuando também nos trabalhos dos Guias e da própria Umbanda como um todo.
Os Elementais se apresentam com forma semelhante à humana.
De acordo com a variação de consciência e emoção produzem mudanças em sua coloração e até mesmo em sua forma.
Usam seu corpo astral e quando necessário, até materializam seu veículo etéreo.
A forma astral, de acordo com revelação e depoimento de videntes, consiste numa aura esférica multicolorida energética.
O veículo etéreo dessas entidades é que lhes permite um senso de individualidade.
Nas épocas de crescimento, germinação e desenvolvimento dos vegetais, a vitalidade e atividade desses seres aumentam pelo contato maior com o mundo físico, tornando-os mais visíveis aos médiuns videntes, quando não se materializam temporariamente, dançando e brincando como seres humanos.
Assim:
No elemento Terra:
Nas florestas, por exemplo, temos as Dríades, ligadas ao campo vibratório de Oxossi, possuem cabelos compridos e luminosos, são de rara beleza e trabalham diretamente nas árvores.
Os Gnomos das árvores trabalham dentro do duplo etéreo das mesmas.
As Fadas manipulam a clorofila das plantas, estabelecendo a multiplicidade dos matizes e fragrância das flores, formando as pétalas e brotos. Estão associadas à vida das células da relva e outras plantas.
Os Duendes que cuidam da sua fecundidade, das pedras e metais preciosos e semipreciosos.
No elemento Água:
Encontramos as Sereias que ficam perto dos Oceanos, rios e lagos, de forma graciosa e energética.
Nas cachoeiras estão as Ondinas, que muito ajudam nos trabalhos de purificação realizados pela Umbanda nas cachoeiras.
No Elemento Ar:
Os Silfos que estão sob a regência de Oxalá. Como as Fadas, se apresentam com asas, movimentando-se com extrema rapidez.
No Elemento Fogo:
As Salamandras são elementais do FOGO. Apresentam-se como correntes de energia ígnea, que se precipitam, sem se afigurarem como seres humanos. Atuam nas energias ígneas solares e do fogo em geral.
Alguns pesquisadores atribuem a Exú as características de um elemental.
Os kardecistas, em geral, consideram a existência de dois tipos básicos de seres astrais: os espíritos e os elementais, incluindo nesta última categoria todo o panteão de Orixás do Candomblé e da Umbanda.
No Candomblé, algumas correntes admitem que Exú possa ser listado como elemental, mas, obviamente, distinguem os Orixás dessa categoria. Outras correntes, sequer admitem a inclusão de Exú como elemental.
Na Umbanda, os elementais são considerados formas de vida astral não materializadas, de categoria inferior, que só podem ser utilizados nos rituais do culto através do comando de entidades altamente desenvolvidas.
Corresponderiam a formas ainda próximas da irracionalidade, se bem que já dotadas de alguma organização mental, e que deverão se desenvolver e vir a ter encarnações humanas.




