Axé
Afoxé
São grupos folclóricos do carnaval da Bahia.
O nome também é extensivo à festa semi-religiosa em que esses grupos saem às ruas, no cumprimento de obrigações de certos Candomblés.
Nessas ocasiões os grupos de se utilizam de cantos e danças derivados de pontos tradicionais do Candomblé, fato que vem tornando a prática objeto de discussões e objeções.
Se por um lado é uma manifestação definitivamente incorporada ao Carnaval baiano, por outro é considerado como aberração e desrespeito às cerimônias religiosas dos Candomblés.
A crítica mais acentuada diz respeito à forma leiga e popularesca com que os pontos tradicionais do Candomblé, alguns até considerados secretos pelos tradicionalistas, são apresentados pelos grupos, além da utilização, de forma estilizada, dos rituais litúrgicos daquele culto.


Omolokô
O termo Omolokô alude ao povo Loko, que era governado pelo rei Farma, no sertão de Serra Leoa, na África.
Ele teria sido o rei mais poderoso entre todos os manes.
Sua cidade chamava-se Lokoja e se localizava à margem do Rio Mitombo, afluente do rio Benue, que por sua vez, é afluente do grande Rio Níger.
Lokoja ficava próxima do Reino Yorubá.
O povo Loko também era conhecido pelos nomes de Lagos, Lândogo e Sosso.
Os Lokos viveram até 1917 a oriente dos Temnis de Scarcies.
Acredita-se que a tribo Loko pertencia a um grupo maior chamado Mane e que alguns de seus integrantes vieram escravizados para o Brasil e formaram o Omolokô.





