Axé
Afoxé
São grupos folclóricos do carnaval da Bahia.
O nome também é extensivo à festa semi-religiosa em que esses grupos saem às ruas, no cumprimento de obrigações de certos Candomblés.
Nessas ocasiões os grupos de se utilizam de cantos e danças derivados de pontos tradicionais do Candomblé, fato que vem tornando a prática objeto de discussões e objeções.
Se por um lado é uma manifestação definitivamente incorporada ao Carnaval baiano, por outro é considerado como aberração e desrespeito às cerimônias religiosas dos Candomblés.
A crítica mais acentuada diz respeito à forma leiga e popularesca com que os pontos tradicionais do Candomblé, alguns até considerados secretos pelos tradicionalistas, são apresentados pelos grupos, além da utilização, de forma estilizada, dos rituais litúrgicos daquele culto.


Trabalhos Externos
Veja também:
A Umbanda se utiliza das forças da natureza na prática de seus rituais.
É na natureza - e somente nela - que o médium poderá ter contato direto com as energias puras e naturais geradas por ela.
Cada um dos Campos de Força da natureza, tem seu Orixá regente, ou seja, aquele que é responsável pela geração e pela guarda do seu elemento natural.
Numa pedreira, a energia gerada é a da Justiça, portanto, Xangô é o regente deste ponto.
Em uma cachoeira, a energia gerada é a do Amor e Oxum é a regente. No mar, Iemanjá é a regente e a energia por ela gerada é a da Geração. Nas matas, Oxossi é o Orixá regente e lá encontraremos a geração do conhecimento.
No cruzeiro das almas (cemitério) o domínio é de Obaluaê, Orixá regente da Evolução; nos campos e caminhos.
Nas estradas e caminhos a regência é de OgumOgum, Orixá gerador das leis naturais que regem o Universo. E, finalmente, em todos os locais acima citados, sempre estará presente a regência simultânea de Oxalá.
Conhecer os Campos de Força da natureza e os Orixás ligados a cada um deles, é de fundamental importância para o médium de Umbanda.
Ele precisa ter contato direto, sempre que possível, com estes Campos de Força, porém, esse contato deve ser sempre orientado pelo dirigente espiritual da Casa, pois a compreensão das forças e magias que habitam nestes locais só pode e deve ser transmitida ao médium por ele que é, ou pelo menos deveria ser, suficientemente esclarecido e preparado para esta função.
Por essas razões as Casas de Umbanda costumam realizar as festas celebradas nos dias dedicados a cada Orixá, de preferência, nos locais de regência desses Orixás.
Assim é usual homenagear Iemanjá, a deusa dos mares, na beira da praia, tal como celebrar o dia de Oxóssi em locais de mata, da mesma forma que festejar o dia de Oxum à beira de alguma cachoeira, e assim por diante.
